Eterna Gratidão á todas as familias movidas pelo amor / Campanha Pró- Transplante "RESPIRAR-IRESC"

AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão. Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda. Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS. Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria. Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA! ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR / Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como a dedicação de um médico pode fazer a diferença? Drª Ana Claudia Arantes




Entenda a arte do cuidar

“O que fazer pela pessoa é o que acrescenta e dá sentido ao seu trabalho”, Ana Claudia Arantes

Há 15 anos ela atua em Cuidados Paliativos. Já presenciou muita tristeza, dor e sofrimento. Mas saber que seu trabalho traz alívio, serenidade e paz para seus pacientes, faz com que a médica geriatra Ana Claudia Arantes tenha a certeza de que está no lugar certo.

Além de atender em um consultório particular e fazer parte do quadro médico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, fundou, em 2006, a Casa do Cuidar, uma organização voltada à população carente que leva para dentro das casas de pacientes em cuidados paliativos o atendimento de saúde que só teriam em um hospital.

Ana Claudia é desses médicos que não se restringem aos habituais 15 minutos de uma consulta. Acredita que um bom bate-papo, um abraço carinhoso e a atenção dada ao paciente podem não curar, mas confortam e dão força para seguir em frente.

Ao levar os cuidados médicos para dentro da casa dessas pessoas, principalmente àquelas que estão no final de suas vidas, e ver que aquilo faz diferença para elas, Ana Claudia sente-se recompensada: “Nós conseguimos controlar os sintomas, mas chega uma hora em que, pela doença, não tem o que fazer. O cuidado paliativo é como se o médico pudesse se reconciliar com a morte. O que fazer pela pessoa é o que acrescenta e dá sentido ao seu trabalho.”



A seguir, acompanhe a entrevista que fizemos com a médica.

Qual a importância do Tratamento Domiciliar como ferramenta de trabalho para você?

Ter a possibilidade de manter um plano de cuidados de boa qualidade e que possa ser realizado no ambiente domiciliar é um dos maiores desejos dos meus pacientes e suas famílias. Quando conseguimos isso e o paciente tem uma doença curável, a melhora é progressiva. Quando são pessoas que estão no final de suas vidas, ir para casa com a segurança de que seus cuidados serão mantidos e de que sua família será amparada durante todo o tempo é um dos maiores e mais importantes momentos para elas.

Qual a importância do seu trabalho na vida dos pacientes?

Quando entro na vida dos pacientes, mesmo sendo um momento de dor, sofrimento e insegurança, eles esperam que eu possa oferecer o meu melhor, tanto em relação ao conhecimento técnico, quanto à humanidade. Para cuidar é preciso ser humano. É muito importante que meus pacientes saibam que não posso evitar que eles passem pelo caminho difícil que é o fim da vida, mas posso assegurar-lhes de que não estarão sozinhos.

Por que escolheu atuar com cuidados paliativos em tratamento domiciliar?

Eu escolhi atuar em Cuidados Paliativos. Realizá-lo com qualidade independe do lugar.

Há quanto tempo você atua na área?

Atuo na área desde 1996. Com mais ênfase, venho em uma história de construções desde 2000, com uma grande conquista em 2005, quando fui responsável pela implantação das políticas de assistência a dor e cuidados paliativos do Hospital Albert Einstein. Entretanto, a melhor realização foi a fundação da Casa do Cuidar, em 2006, organização que criamos a fim de prestar atendimento gratuito a pacientes em cuidados paliativos, no consultório e em domicílio.

Qual a importância do Tratamento Domiciliar para quem está em cuidados paliativos?

Para quem deseja e isso é possível, não tem lugar melhor para ser cuidado do que em casa, perto de suas coisas, do seu espaço, da sua gente e da sua história. O mais importante para a pessoa que está sendo cuidada e sua família é que tenham a segurança de que suas necessidades serão atendidas.

Como o Tratamento Domiciliar permite expandir o seu trabalho fora do hospital?

Posso manter a continuidade dos cuidados oferecidos no hospital mesmo com o paciente estando em casa. É como se tivéssemos leitos espalhados em muitas casas na cidade. Como uma vila de vidas, de cuidados, de humanidade, em cada lar onde tem uma pessoa doente.



Texto e Imagens extraido do site > www.devoltaparacasa.org.br/revista/o-cuidado-em-casa/materias/como-a-dedicacao-de-um-medico-pode-fazer-a-diferenca

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