Eterna Gratidão á todas as familias movidas pelo amor / Campanha Pró- Transplante "RESPIRAR-IRESC"

AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão. Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda. Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS. Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria. Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA! ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR / Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html

domingo, 24 de julho de 2011

Nova técnica recupera pulmões para transplante Saúde. O Incor já 'salvou' 24 órgãos graças a um método desenvolvido na Suécia.

Uma técnica aprendida na Suécia pela equipe de cirurgia torácica do Instituto do Coração (Incor) pode ajudar a diminuir a fila de espera por um transplante de pulmão. Com o método é possível recuperar órgãos que hoje não podem ser transplantados. Apesar dos bons resultados, a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) ainda não autorizou o transplante de pulmões tratados.

O transplante de pulmão é dos mais difíceis de serem realizados - no primeiro semestre deste ano foram transplantados 99 corações e 34 pulmões no País (os dados do segundo semestre não estão fechados). Isso ocorre porque o órgão sofre com os traumas que levam à morte cerebral (condição que permite o transplante) e com o tratamento para tentar salvar o paciente.

O soro injetado para estabilizar a pressão arterial e manter os rins em funcionamento entra nos pulmões, congestionando-os. Como consequência, perdem a capacidade de oxigenar o sangue e têm de ser descartados.

"A técnica desenvolvida por Steen (o médico sueco Stig Steen) facilita a redução do edema. Ele criou uma solução que circula pelos vasos pulmonares e "atrai" o líquido que está nas células", diz o diretor do Serviço de Cirurgia Torácica do Incor, Fabio Jatene. Nos testes feitos no instituto, o nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões tratados melhorou em média 150%.

Segundo Jatene, a técnica poderia dobrar o número de cirurgias realizadas no País. Em um ano, só o Incor realizou 30 transplantes de pulmão e recondicionou 24 órgãos. O Canadá, que também aprendeu o método sueco, transplantou 25 pulmões graças à técnica ao longo de um ano.

Procurada pelo Estado, a coordenadora da Conep, Gysélle Saddi Tannous, informou por e-mail que não teve tempo hábil para localizar o parecer sobre o trabalho do Incor. Mas relatou que a comissão "considerou de extrema relevância a nova técnica, pois, se fosse bem sucedida, poderá encurtar em muito a fila de espera por um pulmão".

Fila. É o caso de Isabela Hawthorne Matuck, de 14 anos, que espera por um pulmão há um ano e quatro meses. Portadora de fibrose cística, ela teve seu estado de saúde agravado em junho de 2009. Parou de frequentar a escola, deixou o balé e depende cada vez mais de um balão de oxigênio. Em setembro, foi avisada de que receberia um pulmão. Chegou a ir para o centro cirúrgico, mas o órgão tinha um edema e foi descartado. "É frustrante pensar que a nova técnica permitiria a cirurgia, mas é tudo tão lento", lamenta a mãe, a artista plástica Ana Lúcia Matuck.

Clarissa Thomé / RIO - O Estado de S.Paulo

Texto extraido do site > http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101223/not_imp657257,0.php


Nova técnica aproxima o transplante



Ale Rocha e outros pacientes da fila de espera serão informados sobre o transplante do pulmão recondicionado
Jamile Santana
Da reportagem local
Guilherme Bertti
Ale Rocha, 10º na fila do transplante de pulmão, pode acelerar esse tempo se optar por nova técnica

O jornalista mogiano Ale Rocha é o 10º paciente na fila de espera por um transplante de pulmão no Instituto do Coração (Incor), da capital, e pode ter o seu atendimento acelerado, caso aceite ser submetido ao transplante de um órgão recondicionado. Esse novo método devolve ao pulmão a capacidade de oxigenar o sangue e dá aos médicos a chance de aumentar o número de pulmões adequados para o transplante e dobrar o número de pacientes beneficiados. O procedimento começará a ser adotado pelo Incor em agosto e precisará da autorização do paciente. A primeira reunião com as pessoas da fila de transplante sobre o novo método será realizada em julho.

A nova técnica foi desenvolvida na Suécia e já funciona em países como o Canadá, mas só agora foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) a ser feita no Brasil. A ideia é recondicionar pulmões que, no método anterior, não serviriam para o transplante. Esses órgãos são retirados do doador, condicionados em uma solução dentro de um recipiente ligado a um sistema de circulação extracorpórea. "Neste momento, podemos ver o pleno funcionamento do pulmão, tendo a chance de reparar os danos e tratá-lo antes de transplantá-lo", explicou o médico do Incor, Paulo Manuel Pego Fernandes. Sem este procedimento, os pulmões seriam descartados. "A taxa de sucesso no transplante é igual e teremos um ganho quanto ao número de pulmões aptos para o transplante e, consequentemente, mais pacientes atendidos", explicou.
Por enquanto, o método só será utilizado nos pulmões que forem considerados "ruins" na primeira avaliação. "O processo é muito caro, porque as soluções são importadas. Então, só vamos testar aqueles pulmões que podem ser bons". A pesquisa irá atender primeiramente 20 pacientes, que serão acompanhados por um ano.
O jornalista Ale Rocha, que sofre de hipertensão pulmonar e precisa de um transplante de pulmão, está esperançoso. "Não sei se serei ou não beneficiado, mas é um processo bom para todo mundo, porque hoje a fila por um transplante é, em média, de 2 anos. Com esse procedimento, pode cair para um ano", destacou. Independentemente do processo, Ale já ocupa o 10º lugar na fila de espera e pode ser chamado a qualquer momento para receber o órgão.

Texto Extraido do Site > http://www.moginews.com.br/materias/matimp.aspx?idmat=94230