O paciente Marcos Lúcio O tratamento domiciliar trouxe alegria de viver Passear de bicicleta com os filhos, ler bastante e fazer caminhadas são atividades que alegram a nova vida de Marcos Lúcio Araújo Silva, 40 anos, paciente de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) da disciplina de pneumonologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Terça-feira, durante o Fórum de Saúde na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, ele falou sobre a realidade e a perspectiva de um paciente de DPOC depois da iniciativa da Unicamp em oferecer oxigenoterapia domiciliar a pacientes crônicos.
"A oxigenoterapia agregou qualidades à minha vida em todos os sentidos. Devolveu-me a alegria de viver, o direito de dormir. Eu tinha medo de morrer durante o sono. Hoje eu tenho certeza de que tenho uma vida pela frente. Tenho mais disposição e independência. Antes, eu dependia de minha esposa para quase tudo", revela.
Silva desenvolveu bronquiectasia há 30 anos, num pós-sarampo e por quatro anos tratou pneumonia de repetição como quadro de infecção repetitiva, em um hospital da cidade de São Paulo. Durante o tratamento, foi diagnosticada uma bronquiectasia do lado direito, que se espalhou, se tornando bilateral.
Segundo Silva, a rotina de internação para pacientes que não recebem tratamento domiciliar limita as atividades dos doentes. "Eu não tive como estudar. Por muito tempo, tinha de receber oxigênio 24 horas por dia e vivia mais no hospital do que em casa." Ele lembra que, só em São Paulo, registrou uma média de 52 internações e, em Campinas, uma média de 18. O tratamento com oxigênio teve início somente depois de uma tuberculose, doença à qual o paciente de DPOC é muito suscetível. Em 2000, ao iniciar o tratamento domiciliar passou a ser internado de quatro em quatro meses apenas.
A médica Ana Maria Camino : humanização de tratamento Apesar de ter favorecido muitas pessoas", a terapêutica ainda precisa do apoio intenso do governo para vencer dificuldades. O fórum permanente realizado na FCM reuniu representantes de secretarias municipais e estaduais e do Ministério no intuito de promover o entendimento para que a terapêutica seja regulamentada e flua adequadamente, segundo a professora da disciplina de pneumonologia da FCM, Ana Maria Camino.
A pneumonologista explica que algumas doenças crônicas obrigam a utilização constante de oxigênio e acabam fazendo com que os pacientes passem mais tempo no hospital do que em casa. Ela acredita que o tratamento domiciliar é mais humano e mais tranqüilo para essas pessoas. "Desde 1989 o HC banca o tratamento domiciliar por entender que é importante manter o paciente em casa", diz.
Apesar de todo o esforço, os especialistas da área deparam com uma série de dificuldades, entre elas a transmissão do conhecimento da terapêutica a médicos, enfermeiros, família de pacientes. Os hospitais também encontram dificuldade em proporcionar a terapêutica por questões econômicas. De acordo com a professora, a conta de energia chega a aumentar em torno de 50%, e o aluguel dos equipamentos custa entre R$ 200 a R$ 300.
Para Ana Maria, a discussão deve envolver representantes de prefeituras, ministério da saúde, Minas e Energia, secretários de estado e profissionais de instituições científicas. Segundo ela, alguns convênios médicos já acataram à idéia e vislumbram o tratamento.
No fórum, especialistas e pacientes ligados à Associação tiraram propostas para intensificar esse tipo de tratamento e também para viabilizar o tratamento medicamentoso a pacientes menos favorecidos. "A maioria dos pacientes é idosa, depende do salário mínimo para se tratar. Outros nem têm aposentadoria e dependem da família e nem sempre os postos de saúde dispõem de medicamento. E quando não têm, também não se preocupam em ligar em outras unidades para ajudar o doente a encontrá-lo", diz Marcos Lúcio Aurélio da Silva.
"É preciso que a família procure se informar, saber quais são as necessidades de um doente crônico, pois muitos se sentem constrangidos de pedir ajuda aos parentes e acabam ficando sem o tratamento medicamentoso. Imagine uma pessoa com um salário de R$ 260 pagar R$ 250 de energia elétrica". Encerra, falando sobre a importância do apoio recebido de sua família.
(Maria Alice da Cruz)
Fotos: Neldo Cantanti
Vida nova para Marcos Lúcio Silva depois da oxigenoterapia
[31/5/2005]
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Doar é um ato de amor; Precisamos de seu mais nobre gesto! Seja um Doador.
Eterna Gratidão á todas as familias movidas pelo amor / Campanha Pró- Transplante "RESPIRAR-IRESC"
AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS
Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão.
Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda.
Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS.
Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria.
Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA!
ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR
/ Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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