
A equipe do Serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do Instituto do Coração, em São Paulo, foi autorizada pelo Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) a implantar pulmões recondicionados em pacientes.
Esses órgãos ficam aptos depois de passar por uma técnica, desenvolvida na Suécia, que lhes devolve a capacidade de oxigenar o sangue - sem o procedimento, seriam descartados. As primeiras cirurgias com a nova técnica estão previstas para agosto.
Na primeira fase da pesquisa, no ano passado, 24 pulmões foram recuperados no Incor, sem que fossem implantados nos pacientes. O nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões "salvos" melhorou em média 150%. No mesmo período, o Incor fez 30 transplantes do órgão. A expectativa é de que a técnica permita que se dobre o número de pacientes transplantados.
O chefe do Serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do Incor, Fabio Jatene, diz que "o pulmão é o órgão que mais rapidamente se degenera".
– De dez doadores não vivos de rim, a chance de aproveitar o pulmão desses doadores é de 10%. Acreditamos que poderemos alcançar entre 15 e 20% com o recondicionamento dos órgãos.
Fonte: Agência Estado
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