Doar é um ato de amor; Precisamos de seu mais nobre gesto! Seja um Doador.
Eterna Gratidão á todas as familias movidas pelo amor / Campanha Pró- Transplante "RESPIRAR-IRESC"
AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS
Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão.
Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda.
Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS.
Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria.
Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA!
ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR
/ Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html
sábado, 21 de janeiro de 2012
OS DISCURSOS DA DRA. GRO BRUNDTLAND
A norueguesa Gro Harlem Brundtland é minha 'ídala', a personalidade por quem tenho a maior admiração, quando o assunto é tabagismo. Enquanto diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), aliás, a primeira mulher a ocupar tal posição, assim que assumiu a tarefa, em 1998, decretou que o tabagismo seria a sua prioridade. A Dra.Gro, ex-primeira ministra da Noruega (também a primeira mulher a chegar a esta posição política em seu país) e ex-presidente da Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, na década de 80, é conhecida dos brasileiros por haver, como ecologista que também é, presidido a Rio-Eco 92, no Rio de Janeiro. Ao final de seu mandato à frente da OMS, teve o mérito de haver conseguido a façanha de deixar-nos um tratado mundial contra o fumo, quando, pela primeira vez, as nações mais importantes do planeta concordaram em estabelecer regras para banir o tabaco.
Como diretora-geral da OMS, a cada ano, nos momentos destinados à campanha mundial contra o fumo, em torno do dia 31 de maio, a minha 'ídala' discursava, tentando convencer governos, ministros em geral, autoridades sanitárias, pessoas comuns, fumantes ou jovens iniciantes na furada.
Sei que pedir a vocês adolescentes que leiam mais discursos é muita pretensão da minha parte, porém, como vocês já devem ter percebido, sou um cara sonhador. Na verdade, sou movido a sonhos. Até porque, se não o fosse, jamais teria escrito este trabalho, pois, existem poucos sonhos tão altos quanto tentar fazer adolescentes pensarem antes de decidir começar a dar as primeiras assassinas tragadas. Não faltaram palavras desencorajadoras quando iniciei essa aventura de trabalhar esse tema com vocês.
E qual é o meu objetivo ao pedir que vocês leiam as palavras de uma senhora que poderia muito bem ser a avó de vocês? E que avó fantástica deveria ser !?! É que os seus discursos mostram as tentativas que estão sendo feitas no nível central da saúde do mundo, no sentido de mudar esta caminhada da nossa civilização rumo à morte, já que o tabagismo mata uma em cada duas pessoas. Em suas mensagens, ora tenta estimular os fumantes a largarem o tabaco, ora alerta os que não são fumantes sobre os riscos da fumaça dos outros, ora pede que os governos se engajem na luta, inclusive, fornecendo tratamento adequado aos que manifestam desejo de parar de fumar e ora relembra o poder da indústria do tabaco em aliciar novos adeptos e corromper consciências.
Se, no capítulo anterior, com as palavras do Senador americano Robert 'Bob' Francis Kennedy, vocês puderam tomar contato com o pensamento geral sobre o assunto reinante na década de 60, há quase 40 anos, pelos discursos da Dra. Brundtland, atualíssimos, vocês poderão ver que, sob certos aspectos, pouco avançamos nestes anos todos.
Bom, chega de me justificar... Se vocês tiverem disposição de encarar, ouçam Gro...
Dra. Gro, discurso de posse, assumindo compromissos, em 1998.
. Discurso de 1999_ (Campanha da OMS_ 'Deixe o maço para trás')
“ Abandonar o fumo não é fácil. Nós sabemos que a nicotina é um adictivo poderoso. Todos nós conhecemos pessoas que tentaram abandonar o fumo, para encontrarem-se de volta a ele alguns meses mais tarde.
Este é um desafio para todos e nós teremos que vencê-lo. Sabemos que ajudar mais fumantes a abandonarem o vício é a chave para reduzir a estimativa de mortes tabaco-relacionadas para as próximas duas décadas.
Um estudo recente, feito num grande país desenvolvido, revelou que 2/3 dos fumantes, erroneamente, acreditam que o fumo provoca pouco ou nenhum dano. Poucos estão interessados em abandoná-lo definitivamente. No momento, a maioria dos fumantes que consegue parar, faz isso sem ajuda formal.
Mas, precisamos aumentar muito as taxas de abandono. Hoje, sabemos que existem tratamentos com sucesso e custo-benefício adequado. Terapias de reposição de nicotina, tais como, chicletes, sprays nasais, inaladores e adesivos, assim como, medicamentos sem nicotina, como a Bupropiona, que podem dobrar as chances das pessoas em abandonar o vício. Isto deveria estar amplamente disponível, mas o custo deveria ser reduzido ainda mais, para trazê-los ao alcance de todos no mundo.
A boa nova é que há ganho de saúde real ao parar-se de fumar em qualquer idade. Aqueles que abandonam no início dos 30 anos, gozam de uma expectativa de anos de vida similar aos que nunca fumaram.
Eu (Gro Brundtland), portanto, convido a todos os fumantes a darem um gigantesco passo na direção de uma saúde melhor e a DEIXAR O MAÇO PARA TRÁS”.
. Discurso de 2000_ De Sanam Luang, Bangkok. (Campanha da OMS_ ' Não se deixe enganar, o cigarro mata')
“ Vsa. Alteza Real, Vsas. Excelências, distintos convidados, caros colegas,
Nós estamos reunidos aqui hoje, para celebrar a vida. Aqueles dentre nós que já tem alguns anos rodados, sabem que isto traz momentos de luta e esforço, mas também satisfação e alegria.
Hoje é um destes momentos. Eu estou honrada por fazer parte das celebrações, num país onde saúde melhor é o elemento chave de uma política de governo. Estou grata, por me haverem convidado a partilhar isto com vocês.
Aqui, em Sanam Luang, nós estamos no centro da valorosa história da Tailândia. Aqui, e nas ruas em torno de nós, tailandeses defenderam a democracia. A Tailândia é um país soberbo e corajoso. A sua luta contra a tirania e a dominação estrangeira é uma inspiração para todos.
Isto também é verdadeiro, quando vocês decidem lutar contra o tabaco. A Tailândia tem um lugar especial no esforço mundial.
Dez anos atrás, a Tailândia respondeu fortemente contra o anseio da indústria do tabaco que buscava novos mercados e novas vítimas.
Quando enfrentaram sanções comerciais punitivas, vocês criaram o Comitê Nacional para o Controle do Uso do Tabaco. Vocês lançaram uma campanha nacional de assinaturas que mobilizou a sociedade civil e advogados através do país. Vocês aumentaram impos- tos, impuseram banimentos à publicidade e criaram leis para proteger os não-fumantes e as crianças. Vocês fizeram tudo o que um país pode fazer para proteger a sua população contra a investida furiosa do tabaco.
Vocês mostraram ao mundo que quando há desejo político, há uma forma de avançar-se em saúde pública.
Os resultados são inspiradores. O fumo entre as mulheres e a juventude está diminuindo. Isto significa um milhões de fumantes a menos e milhares de vidas salvas. O ar puro em ambientes fechados pode não ser ainda uma realidade, mas isto agora entrou no debate.
Apesar do sucesso de vocês, a Tailândia sabe, melhor do que ninguém, que a luta contra o tabaco nunca acaba. Uma vez que elas estejam lá, as companhias multinacionais do tabaco trabalham incessantemente para promover os seus produtos e bloquear ou subverter tentativas de reduzir o consumo de tabaco.
Outros países da frente de combate _ Canadá, Noruega, África do Sul, Estados Unidos e Finlândia, para citar alguns_ nos dizem a mesma coisa. A batalha contra a Big Tobacco nunca termina. Assim que taxas de consumo de tabaco pareçam cair, táticas agressivas de marketing direcionadas às mulheres e aos jovens são lançadas.
A indústria do tabaco intuiu, tempos atrás, que ela não poderia vender os seus produtos pelos seus próprios méritos. Afinal, um cigarro é o único produto de consumo obtido livremente, que mata por sua utilização normal. Assim, a indústria estudou o nosso sistema nervoso central, para determinar a dose certa de nicotina para desenvolver adicção (escravidão). E, para atrair novos fumantes, as companhias vendem tabaco como um estilo de vida. Juventude, vida selvagem, esportes, ar livre _ tudo é utilizado para camuflar os efeitos mortais do tabaco.
A publicidade do tabaco aparece em eventos esportivos, em discotecas e concertos populares. Quando bane-se a propaganda do fumo, eles usam outras formas de promover o tabaco e manter as suas marcas visíveis. Eles vendem roupas de aventura e artigos esportivos. Eles patrocinam festivais de arte. Eles garantem que estrelas de cinema fumem na tela.
O tabaco é uma doença da comunicação. Comunicação através do marketing. Isto foi o motivo de termos decidido enfocar este DIA MUNDIAL SEM FUMO na indústria do entretenimento. Nós queremos que o mundo saiba como os produtos de tabaco são direta e indiretamente anunciados através de filmes, músicas e esportes.
A indústria do tabaco busca 11.000 novos fumantes a cada dia, para substituir aqueles que morrem por doença tabaco-relacionada. E, eles conseguem. Todos os dias, entre 82.000 e 99.000 adolescentes _ mesmo crianças_ começam a fumar ou a mascar tabaco.
Os adultos podem fazer as suas escolhas, pelo menos se eles têm acesso à informação suficiente. Crianças e adolescentes não o podem. Mais de oitenta por cento dos fumantes, na maioria dos países, iniciaram-se antes dos 18 anos. Quando eles percebem que a nicotina é escravizante, já é tarde demais.
Neste dia, enquanto países em todo o mundo celebram o DIA MUNDIAL SEM TABACO, que lugar melhor do que a Tailândia para dizermos: ‘O TABACO MATA – NÃO SE DEIXE ENGANAR’.
Amigos, nós sabemos que a indústria do tabaco é uma força global. Nós sabemos que sucessos nacioais como a experiência tailandesa, podem ser desfeitos, se não são globalmente apoiados.
Há 4 milhões de mortes por ano. A não ser que nós ajamos, este número alcançará os 10 milhões em 2030. Setenta por cento destas mortes ocorrerão nos países em desenvolvimento. A não ser que nós ajamos, o tabaco vai matar mais pessoas do que a malária, a tuberculose e as condições materno-infantis juntas.
E, lembrem-se: todas as mortes tabaco-relacionadas são preveníveis. Esta é a nossa mensagem. Este é o nosso desafio. Nós podemos salvar milhões de vidas.
Dra. Gro, assinatura do livro_ dia da posse, em 1998
. Discurso de 2001_ De Genebra, Suiça. (Campanha da OMS_ 'Vamos limpar o ar', alerta sobre o fumo passivo)- ( opções em inglês ou em francês ).
“ Amigos, nós todos sabemos que o tabaco mata. Este ano, nós queremos usar o Dia Mundial Sem Tabaco para dizer a todo mundo que o tabaco também mata os não fumantes. Vamos ser claros sobre isso. O fumo passivo também mata.
Está bem documentado, através de sólida ciência, que o fumo passivo causa câncer e contribui para inúmeras doenças pulmonares e cardíacas. Ele pode causar asma e tem sido incriminado por várias outras doenças respiratórias em crianças, tais como, a síndrome da morte súbita de bebês e infecções de ouvido médio.
Os cientistas concordam que não há nível saudável de exposição ao fumo passivo. Ele deveria simplesmente ser evitado. Nem ar condicionado, nem separação em áreas de fumantes, limpam o ar completamente. A melhor proteção é não se expor à fumaça de segunda mão de forma alguma, seja dentro ou fora de casa.
A realidade, entretanto, é diferente. Nós todos estamos expostos à fumaça de segunda mão, praticamente em qualquer lugar que estejamos. Em cafés, em aeroportos, nos shopping centers e, freqüentemente, em locais de trabalho. Nos países onde não existe controle do fumo, as pessoas estão expostas a ele o dia inteiro, todos os dias. Como estão, as pessoas que trabalham em bares e restaurantes.
A Organização Mundial da Saúde estima que aproximadamente 700 milhões de crianças do mundo (praticamente a metade das existentes) estejam expostas à fumaça de segunda mão. Ao contrário do que a ciência nos indica, entretanto, em muitos lugares é tão aceitável fumar, e tão rude e incomodativo protestar, que preferimos não reclamar sobre o fumo passivo.
A hora chegou para protestarmos. Nós temos direito a respirar ar limpo. Nós temos direito à boa saúde e a proteger nossos amigos e família. Nós necessitamos limpar o ar da fumaça de segunda mão. Hoje, estamos clamando pelo banimento do fumo em lugares públicos.
Tal banimento oferece uma solução prática para manter o ar limpo e saudável para as pessoas, tanto as fumantes quanto as não fumantes. Ele enfatiza o direito das pessoas à saúde e contribui para fazer do fumo uma exceção, ao invés de uma norma. Do Canadá à Tailândia, da Austrália à África do Sul, onde quer que o banimento do fumo tenha sido levado a cabo, ele acabou ajudando as pessoas a abandonar o tabaco.
Quanto mais amplo o banimento do fumo seja, maior é o consenso social de que o uso de tabaco é inaceitável. A indústria do tabaco sabe disso muito bem e eles tiveram medo disso por muito tempo. Eles estão trabalhando duro para se prevenirem contra nós, tirando o perigo do fumaça de segunda mão.
A indústria do tabaco gasta milhões de dólares tentando convencer trabalhadores e governos de que melhor ventilação, ou mera cortesia, podem resolver o problema do fumo passivo. Eles fizeram de tudo o que podiam para retardar ou tirar a importância das ações sobre o fumo passivo.
É a hora em que a saúde vence a retórica. Nós precisamos limpar o ar da desinformação sobre o fumo passivo.
Nós precisamos tomar de volta o nosso direito à saúde e à vida. Nesse Dia Mundial Sem Tabaco, vamos convidar nossos pais, parceiros, empregados e nossas autoridades eleitas a garantirem um mundo livre de fumaça. Vamos nos empenhar em proteger a nós mesmos, aos outros, as nossas crianças e nossas famílias, da fumaça de segunda mão.
Eu estou especialmente satisfeita em estar aqui, em Genebra, neste belo dia, com vocês todos. A petição que tantos de vocês assinaram, é o tipo de ação que precisamos para garantir que o nosso ar permaneça limpo e que as crianças de Genebra possam crescer livres da fumaça de segunda mão”.
. Discurso de 2002_ De Varsóvia, Polônia. (Abertura da Convenção sobre Tradado Mundial para o Controle do Tabaco_18/fev/2002)- ( opções em inglês ou em francês, ou em alemão, ou em russo).
Honrados Primeiros-ministros, Ministros da Saúde, Secretários de Estados, Diretores-Gerais para a saúde, distintos representantes dos Estados Membros, Organizações Internacionais, Senhoras e Senhores.
Eu estou honrada em encontrar tantos de vocês aqui em Varsóvia. Nós estamos aqui para dar suporte político para a resposta internacional à epidemia do tabaco, e contribuir para um progresso rápido no desenvolvimento, e na posterior implementação, da Convenção para o Controle do Tabaco pelos Estados Europeus membros e pela União européia.
Um objetivo importante desta conferência é o de rever o trabalho feito ao dar-se cabo das recomendações da Política do Tabaco da Conferência Européia da Organização Mundial da Saúde, deliberadas em 1988, e os três consecutivos Planos de Ação para uma Europa Livre-de-Tabaco. Nós agora precisamos criar os princípios orientadores para o desenvolvimento e adoção do Quarto Plano de Ação em 2002. A Conferência objetiva fortalecer as parcerias entre Governos Europeus, a União Européia e um número de organizações não governamentais envolvidas no controle do tabaco. Eu espero que a Conferência prove ser um importante marco na direção de uma Europa Livre-de-Tabaco.
Desde que muitos de nós nos encontramos na 11a. Conferência Mundial para Tabaco e Saúde, em Chicago, em agosto de 2000, aproximadamente 6 milhões de pessoas morreram devido ao tabaco. Portanto, bem francamente: qualquer atraso na implementação de políticas efetivas significa mais mortes.
Lembrem-se: a ameaça imposta pelo tabaco à saúde global não tem precedentes. O tabaco mata em torno de 4,2 milhões de pessoas todos os anos, constituindo a maior causa mundial isolada de mortes preveníveis. 1,2 milhão deste número incrível de mortes ocorrem na Europa. Como o consumo de tabaco aumenta no mundo todo, especialmente entre os jovens e pessoas dos países em desenvolvimento, ele vai matar 10 milhões de pessoas por ano por volta de 2020.
A Europa tem feito muito para controlar o consumo de tabaco. Entretanto, a prevalência do ainda está alta, com 38% dos homens e 23% das mulheres usando tabaco. Há onze países no leste europeu que têm prevalência de fumo entre os homens com taxas acima de 50%. Em 1996, 52,3% dos médicos na Bulgária fumavam. Apenas cinco países na Europa: Finlândia, Islândia, Itália, Eslovênia e Suécia, nos anos recentes, foram capazes de reduzir a prevalência do fumo abaixo de 25% para a população adulta.
Além das altas taxas de prevalência entre os homens, surge uma outra preocupação, com o aumento do consumo de tabaco entre as mulheres e os jovens. Agora, mais do que nunca, há necessidade de lutarmos contra o marketing e as atividades promocionais da indústria do tabaco que têm como alvo as mulheres e os jovens. O foco original da indústria do tabaco deslocou-se. Antes eram os homens dos países desenvolvidos, agora é a mulher nos países desenvolvidos e o homem nos países em desenvolvimento. Como resultado, hoje, na maioria dos países desenvolvidos, as mulheres fumam como os homens e estão começando a morrer como os homens.
De acordo com a Pesquisa Global sobre Tabaco na Juventude, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde e os Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, crianças escolares, entre 13 e 15 anos de idade, relatam imensa exposição ao fumo passivo. Aqui, na própria Varsóvia, 7 em 10 estudantes vivem em casas onde outros fumam e ainda estão expostas à fumaça em locais públicos. A pesquisa, que cobre 75 locais em 43 países diferentes, relata que aproximadamente 25% dos estudantes fumaram os seus primeiros cigarros em torno dos dez anos. Os dados também mostram que seis entre 10 estudantes que fumam desejam parar de fazê-lo, demonstrando a importância de focalizarmos no processo de cessação, não apenas os adultos, mas também os jovens.
A mensagem é clara: o marketing da indústria do tabaco certamente não deve estar associado a qualquer atividade para a juventude. É essencial não pegar dinheiro das companhias de tabaco para campanhas de prevenção para os jovens. Eu sei que muitos de vocês já foram contatados.
Porque eu digo isto com tanta dureza?
Os programas de prevenção para os jovens financiados pela indústria do tabaco tem como objetivo dizer aos jovens que fumar é um hábito de adultos. As mães e pais dentre vocês sabem que não há indução maior para fumar que ter esta prática apresentada como uma atividade adulta. As campanhas para a juventude apoiadas pela indústria são direcionadas ao aumento geral do consumo. Não se tornem, ingenuamente, parte das tentativas da indústria do tabaco em reabilitar a sua reputação manchada.
Como eu mencionei, o uso do tabaco é responsável por 1,2 milhão de mortes na região européia da Organização Mundial da Saúde, anualmente. Durante os últimos 10 anos, os países que implementaram fortes políticas de controle do tabaco viram uma queda nas taxas de mortalidade. Mas nos países onde o marketing e promoção da indústria do tabaco permanecem sem controle, o perigo permanece e realmente clama por soluções.
A Europa continua sendo o principal alvo da indústria do tabaco. São muitos os exemplos recentes de marketing inteligente. A companhia Anglo-Americana de Tabaco (British American Tobacco_BAT) lançou uma campanha de venda a varejo de tabaco em lojas, chamada “Lucky Strike” em Amsterdã, tendo como alvo o mercado de jovens de 18-25 anos. Além dos produtos de tabaco e dos acessórios relacionados ao fumo, as lojas também vendem revistas, jornais, bebida e comida. Uma área de descanso e café grátis também é oferecida. Se as lojas de Amsterdã obtiverem êxito, o conceito será expandido internacionalmente. Como um exemplo de formas potenciais de contra-atacar o marketing agressivo, a Califórnia cuidou do problema de alcançar a faixa etária crítica dos 18-25 anos, banindo o uso do tabaco em bares e pubs.
A indústria continua a aproveitar-se dos esportes para vender os seus produtos mortais. Na Hungria, apesar do banimento da publicidade, que foi levada a cabo em janeiro de 2002, o patrocínio de esportes, como o Grande Prêmio Marlboro da Hungria (Marlboro Hungarian Grand Prix) continua. O patrocínio de esportes continua, como o Tabaco Imperial (Imperial Tobacco) que patrocina um evento de motociclismo na Irlanda do Norte.
Eu gostaria de repetir que o tabaco é uma doença comunicada – comunicada através da publicidade e dos patrocínios. Uma forma particularmente perniciosa deste marketing pode ser vista nos estádios e arenas de todo mundo. As companhias de tabaco alegam que elas não têm como alvo a juventude, mas na prática elas asseguram o patrocínio e a publicidade que floresce em eventos que atraem os jovens.
As pessoas agora estão pedindo ação. Em resposta ao apelo global por ação, a Organização Mundial da Saúde lançou uma campanha para limpar os esportes de todas as formas de tabaco. O que significa: o consumo de tabaco, a exposição ao fumo passivo, a publicidade, a promoção e o marketing do tabaco. Eu estive nos Jogos Olímpicos de inverno de 2002, em Salt Lake City, para celebrar o evento como sendo Livre-de-Tabaco. Kofi Annam, Secretário-Geral das Nações Unidas, e o Dr. Jacques Rogge, Presidente do Comitê Olímpico Internacional, uniram-se a mim nesta viagem.
Este ano, o Dia Mundial Sem Tabaco, 31 de maio, coincide com a abertura da Copa do Mundo de futebol, na República da Coréia. Todo o evento na Coréia e no Japão será Livre-de-Tabaco. Eu peço a vocês que participem deste movimento pelos Esportes-Livres-de-Tabaco e protejam o seu povo do marketing mortal das companhias de tabaco.
Nós também precisamos estar vigilantes sobre as outras técnicas de marketing usadas pela indústria do tabaco. Além dos programas para jovens e de esportes, a indústria tenta comprar boa vontade através de outros meios. As suas atividades promocionais incluem focar instituições educacionais e científicas. A Universidade de Nottingham, no Reino Unido, recentemente aceitou 3,8 milhões de libras esterlinas da Tabaco Anglo-Americano (BAT), para criar um Centro Internacional para Responsabilidade Corporativa. Em protesto, Richard Smith, editor do Jornal Médico Britânico (British Medical Journal), demitiu-se de seu posto como professor de jornalismo médico da Universidade. A mídia também não está isenta. Um jornalista do Reino Unido, Roger Scruton, foi recentemente denunciado pelo recebimento de pagamento da Tabaco Internacional do Japão (Japan Tobacco International), para colocar artigos criticando a Organização Mundial da Saúde e o controle do tabaco, revelando uma campanha orquestrada contra o tratado global que vocês estão negociando agora. Ele fracassou ao revelar a sua ligação com a Tabaco Internacional do Japão em suas matérias contra o controle do tabaco no Finacial Times, The Guardian, The Independent, e Wall Street Jornal Europe.
Muitos países nesta região têm atacado a mortalidade do tabaco de uma forma bem agressiva. Aqui na Polônia, uma forte legislação tem sido implementada, incluindo a promoção de ambientes livres de fumaça, fortes advertências sobre a saúde, e um banimento da publicidade. Recentemente, a Parlamento Austríaco adotou legislação para proteger os trabalhadores do fumo passivo, proibindo o fumo na maioria dos locais de trabalho. As receitas pelo aumento dos impostos sobre o consumo de tabaco no Reino Unido têm sido utilizadas para reforçar o controle do contrabando. Na Federação Russa, uma nova legislação banindo o fumo em locais públicos foi instituída. Às companhias de tabaco também foi requerido que comecem a colocar advertências na faces anteriores e laterais dos maços e que encontrem novos níveis de alcatrão e nicotina. O Canadá e o Brasil lideraram este movimento impondo advertências e fotos realísticas nos maços, e eliminando descrições enganosas nos maços de cigarros.
Vocês deram muitos passos, mas há necessidade de mais.
Os fumantes passivos na Europa precisam tornar-se ativos politicamente na demanda pelos seus direitos ao ar puro, e a não serem enganados pelas políticas auto-regulatórias das indústrias. A legislação sobre a fumaça ambiental do tabaco tem que ser priorizada pelos governos como um instrumento de controle do tabaco.
Nós encorajamos vocês a agirem também no campo econômico. O Banco Mundial concluiu que os aumentos do imposto e do preço são os mecanismos mais poderosos para reduzir a demanda de tabaco. O aumento do preço dos produtos do tabaco é o método mais eficaz de frear a prevalência e consumo dos produtos de tabaco. Este aumento também pode induzir os fumantes a consumirem menos tabaco ou persuadi-los a abandoná-lo. Ele pode ajudar a prevenir os ex-usuários de recomeçarem.
Os aumentos nos preços afetam mais do que tudo o comportamento do jovem e dos pobres, que tendem responder mais às mudanças de preço do que os indivíduos mais velhos e mais abastados.
Recentemente, vários países como Canadá, França, Irlanda, África do Sul, Tailândia e o Reino Unido, acabaram de levantar os dados do impacto que aumento dos preços pode ter sobre a saúde de suas populações e elevaram os impostos sobre o tabaco para melhorarem os seus indicadores de saúde.
O fato de que 1 bilhão de Euros são gastos todos os anos subsidiando a produção de tabaco precisa ser denunciado. Eu me associo a David Byrne, Comissário Europeu para a Saúde e Proteção do Consumidor (Health and Consumer Protection), clamando pelo fim dos subsídios ao tabaco nesta região como um elemento chave no desenvolvimento de uma estratégia compreensível e coerente de controle do tabaco na Europa.
O recente relatório da Comissão de Macroeconomia e Saúde (Report of the Commission on Macroeconomics and Health) aponta para a importância do controle do tabaco. O relatório revela que apenas poucas condições sanitárias são responsáveis por uma alta proporção de mortes evitáveis nos países pobres e que medidas bem-focadas poderiam salvar a vida de milhões de pessoas diariamente. As doenças tabaco-relacionadas estão entre estas condições sanitárias, tornando o controle do tabaco de bom investimento de adequado custo-benefício para os governos.
A Convenção para o Tratado sobre o Controle do Tabaco, que vocês estão aqui para discutir, é parte da solução global do problema imposto pelo tabaco. O objetivo maior do tratado e das negociações que vocês estão tomando para si é o de salvar vidas. Este é o ponto principal que o mundo deve ater-se.
Nós pedimos a vocês que mantenham o processo de negociação com transparência e se previnam da influência injusta da indústria do tabaco. Todos devemos trabalhar juntos para ter uma Convenção eficaz que proteja todos os países. Os países ascendentes e os em desenvolvimento podem conduzir os países desenvolvidos ainda atados ao tabaco. Nunca diminuam a suas ações por questões de curto-prazo: criem barreiras, isto significa um povo mais saudável e o povo mais saudável significa menos pobreza.
Como disse recentemente o Comissário Byrne, “quanto mais progresso nós possamos alcançar em âmbito global no controle do tabaco, quanto mais vidas nós podemos salvar desta epidemia e algumas decisões duras serão necessárias ao longo do caminho pelas partes concernentes”. Nós estamos confiantes que os governos completarão as negociações em torno de 2003, com um forte Tratado para o Controle do Tabaco, pronto para ser implementado por cada Estado Membro.
A cada 8 segundos alguém morre por causa do tabaco.
Vamos trabalhar juntos, com ação positiva para controlar o tabaco _ pela saúde de nossos países, e pela saúde de nossos filhos e netos.
Obrigado (Thank you).
. Discurso de 2002 (2)_ De Genebra, Suiça. (Doença Cardio-vascular: reduzindo os riscos_ 16/ago/2002) - ( opção em inglês ).
Presidente, Distintos delegados, Senhoras e Senhores,
As negociações, para as quais estamos nos preparando no momento, realçam o principal risco para a saúde pública: o tabaco.
Como vocês sabem, o tabaco representa um papel importante no aumento dos custos das doenças cardiovasculares, tais como ataques cardíacos e derrames cerebrais. Novos instrumentos de análise, usados na preparação do Relatório Mundial da Saúde de 2002, levaram a novas evidências sobre o tamanho, e sobre a possibilidade de prevenção, dos principais riscos nesta área.
Hoje, estes dados recentes serão liberados e eu quis partilhar esta informação com vocês.
Um novo e significativo achado é o de que a pressão sanguínea sozinha causa por volta de 50% das doenças cardiovasculares pelo mundo. O colesterol causa em torno de um terço. Estilos de vida inativos, uso de tabaco e pequena ingestão de frutas e vegetais contribuem com 20% cada. Vocês podem observar que isto dá mais do que 100%. A razão é que vários destes riscos se sobrepõem.
De forma geral, aproximadamente 75% das doenças cardiovasculares podem ser atribuídas aos riscos estabelecidos mencionados no relatório, uma taxa bem mais alta do que os 30 a 50% comumente citados. O peso está igualmente distribuído entre homens e mulheres.
O fardo global de doenças devido à pressão sanguínea é duas vezes maior do que se pensava inicialmente. Isto reflete os recentes achados de como a hipertensão arterial está associada à doença cardíaca e ao derrame cerebral, em populações muito diversas em todo o globo, e o fato de que a maioria das pessoas tem níveis sub-ótimos de pressão arterial.
No total, 10 a 30% dos adultos em quase todos os países sofrem de hipertensão arterial, mas uma quantidade adicional de 50 a 60% dos adultos estaria em melhor saúde se eles tivessem pressão arterial mais baixa. Mesmo pequenas reduções na pressão arterial para esta ‘maioria silenciosa’ reduziria o risco deles de apresentarem ataques cardíacos e derrames cerebrais. Um padrão muito similar ocorre para o colesterol.
A mensagem chave deste Relatório é a de que mais de 50% das mortes e incapacitações por ataques cardíacos e derrames cerebrais podem ser evitados pela simples combinação, custo-efetiva, esforço nacional e ações individuais para reduzir os principais fatores de risco tais como a hipertensão arterial, o colesterol alto, a obesidade e o fumo. Juntos, a doença cardíaca e os derrames cerebrais matam mais de 12 milhões de pessoas pelo mundo anualmente. Portanto, poderia haver uma quantidade enorme de vidas salvas.
O Relatório revela que a maior parte da carga global devida aos riscos cardiovasculares ocorre no mundo em desenvolvimento. Este é um resultado dos níveis de fatores de risco já altos e que ainda estão elevando-se mais _ como o colesterol alto _ e o aumento e o envelhecimento das populações. O tabaco, a pressão sanguínea e o colesterol são os riscos líderes nos países industrializados, juntos significando a perda de mais de um quarto de anos de vida saudável. Mas eles também aparecem de forma proeminente nos países de médio desenvolvimento e estão começando a aparecerem como riscos principais nos países em desenvolvimento mais pobres.
A necessidade de controlar a doença cardiovascular é especialmente importante nos países pobres, porque ela coloca uma carga dupla nos sistemas de saúde nacionais. Estes países já têm que lidar com as doenças infecciosas. Nas novas mega-cidades do terceiro-mundo, nós vemos doença em massa, devidas à subnutrição, lado a lado com a precária saúde cardiovascular.
Se nenhuma ação for empreendida para melhorar a saúde cardiovascular e as atuais taxas continuarem, o Relatório estima que 25% a mais de anos vida saudável serão perdidos globalmente para a doença cardiovascular, em torno de 2020. A explosão deste aumento vai ser arcada pelos países em desenvolvimento.
A tendência na direção do aumento da doença cardiovascular nos países em desenvolvimento pode ser particularmente perigosa nos países e comunidades mais pobres. Nos países industrializados, a incidência de doença cardiovascular aumentou entre os pobres e as minorias, enquanto o grupo com mais recursos foi capaz de reduzir a sua incidência nas últimas décadas. Se esta tendência se repetir nos países em desenvolvimento, os mais pobres do mundo pobre serão aqueles que estarão sob maior risco.
Estas novas descobertas têm o potencial de salvar milhões de vida.
Intervenções generalizadas junto à população são os métodos de redução de risco de maior relação custo-benefício. Elas deveriam ser as primeiras a serem consideradas em todos os cenários. As condições modernas dos dias atuais freqüentemente significam que os indivíduos, particularmente os pobres dos países em desenvolvimento, têm pouco controle, eles próprios, sobre os principais fatores de risco. Por exemplo, os pobres urbanos freqüentemente só podem comprar comida industrializada com altos teores de gordura e sal. Muitas dessas comidas industrializadas - pães, sopas, carnes, etc. – têm concentrações de sal que se aproximam e, às vezes, até excedem aquelas encontradas na água do mar.
O Relatório Mundial da Saúde de 2002 conclama os países a adotarem políticas e programas que promovam intervenções em larga escala junto às populações, tais como, a redução de sal nos alimentos industrializados, o corte na dieta gordurosa, o encorajamento para a realização de exercícios físicos e o aumento do consumo de frutas e vegetais, ao lado da redução no consumo de tabaco. Nós precisamos de políticas que façam as escolhas mais saudáveis serem as escolhas mais fáceis.
Entretanto, a melhoria mais imediata na saúde cardiovascular pode ser alcançada com uma combinação de drogas _ medicamentos para abaixar o colesterol, doses baixas das drogas hipotensoras comuns e aspirina _ dadas diariamente às pessoas com risco elevado de ataques cardíacos e derrames cerebrais. Esta terapia combinada, que tem uma alta eficácia, poderia ser utilizada de forma bem mais ampla no mundo industrializado e ser progressivamente tornar-se accessível no mundo dos países em desenvolvimento.
Em muitos países, muito foco tem sido colocado nas intervenções uma-a-uma, entre pessoas com risco médio para doença cardiovascular. Um melhor uso dos recursos seria focar naqueles que têm risco elevado e utilizar outros recursos para introduzir esforços para redução dos fatores de risco através de múltiplos programas e políticas educacionais e econômicas.
A nossa nova pesquisa destaca que muitas das novas técnicas para redução dos fatores de risco para doença cardiovascular são muito baratas, de forma que mesmo países com orçamento para gastos em saúde muito limitados podem implementá-los e baixar significativamente as suas taxas de doença cardiovascular.
Poucos Governos já começaram a desenvolver uma parceria exitosa com a indústria de alimentos para reduzir o sal e a gordura dos alimentos industrializados. A Organização Mundial da Saúde está no momento discutindo as orientações para isto.
O Relatório clama por estratégias novas e pensamentos novos. Está cada dia mais claro que pessoas com o risco elevado se beneficiam com o tratamento combinado _ totalmente independente do que inicialmente fez o risco delas ter sido elevado e quais são os seus níveis de fatores de risco atuais. Esta é uma mudança de paradigma para muitos médicos.
O Relatório também sugere que os grandes recursos que agora são freqüentemente alocados para a detecção, tratamento e monitoração das pessoas que, comparativamente acham-se entre os que têm baixo risco de ataques cardíacos ou derrames cerebrais, poderiam ser reduzidos, enquanto recursos maiores poderiam ser aplicados naqueles indivíduos com múltiplos fatores de risco que são os de mais alto risco e que agora, com freqüência, são tratados de forma insuficiente.
A Organização Mundial de Saúde desenvolveu um sistema novo de identificação e referência de intervenções em saúde com custo-benefício consistentemente viável em vários cenários. Nós o chamamos CHOICE (ESCOLHA, em português). Várias opções de CHOICE existem num novo banco de dados estatístico que também faz parte do Relatório Mundial da Saúde 2002. Estas intervenções podem ser implementadas na base, dependendo das circunstâncias de cada país.
O projeto CHOICE da Organização Mundial da Saúde detectou que diversas abordagens para gerenciar fator de risco para doença cardio-vascular já bem estabelecidas encontram tranqüilamente padrões internacionais para custo-efetividade, mesmo nos países mais pobres do mundo.
O imposto sobre o tabaco é um exemplo muito bom. Os países que elevam dramaticamente os impostos sobre o tabaco testemunham uma quase imediata redução no seu uso e constatam a correspondente melhoria na saúde cardiovascular muito rapidamente. Um maço de cigarros a 7 dólares irá, a longo prazo, convencer os fumantes a abandonarem e os não fumantes a não começarem.
Os Governos, a Indústria e a Sociedade Civil podem trabalhar juntos para estimular as mudanças de comportamento necessárias para reduzir o risco entre as populações. As melhores abordagens vão diferir de país para país, mas os benefícios para todos serão imensos.
Obrigada.
Texto e imagens extraidos do site:http://www.cigarro.med.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário