Eterna Gratidão á todas as familias movidas pelo amor / Campanha Pró- Transplante "RESPIRAR-IRESC"

AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão. Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda. Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS. Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria. Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA! ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR / Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html

segunda-feira, 26 de março de 2012

InCor realiza primeiro transplante de pulmão com órgão que passou por processo de regeneração



O transplante foi realizado na manhã do último dia 2, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em São Paulo
Agência Brasil

Matheus de Moura, 31 anos, é a primeira pessoa na América Latina a receber um transplante de pulmão com órgão que passou por um processo de regeneração. O transplante foi realizado na manhã do último dia 2, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em São Paulo.

O transplante foi feito pelos médicos Fábio Jatene, cirurgião e coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do InCor, e Paulo Pego, cirurgião e coordenador do Projeto de Recondicionamento Pulmonar do Programa de Transplante de Pulmão do InCor.

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Moura é portador de uma doença chamada fibrose pulmonar. “Fibrose pulmonar causa endurecimento dos pulmões. E, no caso dele, a doença afetou os vasos do pulmão. Esse pulmão endurecido fica menor, mais pesado e com dificuldade para encher e esvaziar o ar”, explicou o médico Fábio Jatene, em entrevista à Agência Brasil.

Em casos de fibrose pulmonar ou de enfisema pulmonar avançado, a saída geralmente é o transplante. O problema é que o procedimento é um dos mais complexos a serem realizados, já que o pulmão é um órgão difícil de ser captado. “Em nossa experiência, conseguimos aproveitar de 5% a 10% dos pulmões dos doadores. Apenas. Esse é um dado ruim porque outros órgãos se aproveitam muito mais, como rim, fígado e até coração. Pulmão se aproveita pouco porque ele tem uma série de condições: ele está aberto para o meio exterior e sujeito a contaminações”, explicou o médico.

Segundo Jatene, quando ocorre a morte encefálica, o paciente é entubado, fazendo com que os pulmões passem a acumular muito líquido, o que é chamado de edema pulmonar ou congestão pulmonar. E isso atrapalha o funcionamento do pulmão. “Quando se idealizou essa técnica [de regeneração do órgão], as pessoas pensaram: 'vamos retirar esse excesso de liquido'. Se o pulmão, de uma maneira geral, está com excesso de líquido, pesado, congesto, com edema, podemos retirar esse líquido e, consequentemente o pulmão passa a funcionar melhor”, explicou.

A captação do órgão é feita da mesma maneira que no transplante convencional. O que muda é que, na técnica antiga, depois de feita a captação, o órgão era colocado numa cuba (recipiente) e depois transplantado. Agora, instalam-se “tubinhos” no órgão, que permitem que o líquido circule. “Ele [pulmão] fica na máquina, nessa cuba, com uma bombinha, fazendo o bombeamento desse líquido por algumas horas. No caso do nosso paciente, ficou por cinco horas fazendo essa circulação de líquido no pulmão”, disse o médico. Só depois disso é que o órgão pôde ser transplantado.

Esse processo é chamado de regeneração do órgão. “O pré e pós-operatório do paciente é o mesmo. Nesta fase é igual, não tem diferença nenhuma. O que é diferente é a partir do momento em que nós captamos o órgão até a realização do transplante”, reforçou Jatene.

A expectativa dos médicos é que, com essa técnica de regeneração do pulmão, um maior número de órgãos possa ser aproveitado para o transplante. "Com esse método poderemos realizar um número maior de transplantes porque vamos obter mais pulmões em boas condições de transplantes. E, consequentemente, vamos poder beneficiar maior número de pessoas e reduzir o tempo de espera desses pacientes para o transplante”, disse.

A fila de espera por um transplante de pulmão no InCor é de cerca de 80 pessoas. Jatene prevê que, com a nova técnica, a média atual de intervenções, de cerca de 30 transplantes por ano, possa ser duplicada. “Temos a expectativa de conseguir aumentar de 50% a 100% o número de transplantes realizados. Fazemos 30 por ano. Se aumentarmos entre 50% e 100%, faremos de 15 a 30 a mais. Se conseguirmos dobrar o número de transplantes, será maravilhoso”, disse.

O paciente que passou pelo transplante no início do mês segue em recuperação. “Estamos prevendo [que o paciente fique] mais alguns dias na UTI [unidade de terapia intensiva]. E, depois, mais uma ou duas semanas no quarto”, disse Jatene. Quando for para o quarto, Moura precisará fazer caminhadas, exercícios fisioterápicos e recondicionamento. “Depois, ele vai fazer a mesma coisa em nível ambulatorial. Ele vai ter retornos periódicos e próximos, para controlarmos os aspectos relacionados à rejeição e à infecção”, disse médico.


Texto Extraido do site:http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/vida_saudavel/noticias/1146508-incor-realiza-primeiro-transplante-de-pulmao-com-orgao-que-passou-por-processo-de-regeneracao.html

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pedro Arthur recebe Marcapasso Diafragmático




Depois de sete anos respirando com a ajuda de aparelhos, o menino Pedro Arthur, 8, símbolo da luta contra a meningite no país, se viu livre dos equipamentos. Um marca-passo diafragmático, implantado em uma cirurgia realizada em São Paulo no dia 8 de janeiro, foi ligado ontem. O aparelho permite que o garoto deixe de lado os tubos que o ajudam a respirar.

pedro arthur

A alegria do menino Pedro Arthur no final do procedimento.

A expectativa dos médicos é que o aparelho estimule a respiração espontânea do menino. "O uso do marca-passo será feito de forma gradativa. A cada dia, iremos aumentar o tempo e a frequência. Assim, os músculos do diafragma do Pedro Arthur irão se fortalecer", explicou o médico Rodrigo Sardenberg, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, responsável pela cirurgia. A expectativa é que o garoto já esteja utilizando o marca-passo, em tempo integral, em até cinco meses.

O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Dr. Antônio Jorge Souza Marques, foi quyem acionou o aparelho que funcionou por cerca de uma hora na tarde de ontem. Também representando Minas, o deputado Anselmo José Domingos esteve presente acompanhando os procedimentos e presenciando a alegria do garoto Pedro Arthur e de sua família. "A felicidade do Pedro Artur ao receber o Marcapasso Diafragmatico é contagiante. Fiquei muito feliz por ele e pelos pais. A equipe médica do Hospital Albert Einstein, aqui em São Paulo, é muito competente e dedicada. A alegria é de todos! Espero que este procedimento seja estendido a todas as pessoas que necessitem dele.", afirmou Anselmo.



dep anselmo com pedro arthur




Rodrigo Diniz, pai do Pedro Arthur, Dr. Rodrigo Sardemberga, coordenador da equipe do Hospital Albert Einstein e o deputado Anselmo - todos felizes com o resultado do procedimento.



Para comemorar, o menino, que está há 39 dias no Hospital Albert Einstein, foi até os jardins da unidade para brincar. "Esse é o resultado da qualidade de vida que lutamos para o meu filho há sete anos", disse o pai de Pedro Arthur, Rodrigo Diniz. A criança é a primeira da América do Sul a usar o marca-passo.

Pedro Arthur é um caso raro de meningite em que a bactéria danificou a medula espinhal sem afetar o cérebro. Como sequela, sofreu paralisia dos membros e do diafragma. As funções cognitivas não foram prejudicadas, diferentemente do que ocorre com praticamente todas as pessoas acometidas pela meningite e nesses casos, a meningite pode levar a uma vida vegetativa ou mesmo à morte.

por Poliane Brandão.

Texto e imagens extraidos do site:http://www.institutopedroarthur.org.br/noticias/169/Pedro-Arthur-Respira-